Catarina Rodrigues
Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta
Janeiro de 2011
Somos seres de vontade e de desejo. Gostamos mais de umas coisas e menos de outras. Isso acontece quando temos 18 meses, 38 anos ou 78 anos. Mas, quando se trata do bebé parece que as regras de compreensão do comportamento deveriam necessariamente mudar para uma ausência do querer próprio, como se o bebé fosse uma tábua rasa onde os pais vão inscrevendo todas as aprendizagens do mundo, para que depois o bebé possa escolher. Porém, não existe tal coisa como tábua rasa. Quando olhamos para um bebé ou para uma criança, não nos podemos esquecer que estamos a olhar para um ser em devir! Ou seja, para um ser que está a crescer e a transformar-se constantemente até chegar a adulto (e mesmo aí a mudança não termina). Vida é mudança!
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